FONTE - WIKIPÉDIA
A revolução de 1934, que levou ao poder, o presidente Vargas, mesmo perdendo as eleições daquele ano, foi marcada por grandes acomodações políticas em todos os recantos do Brasil. No Rio Grande do Norte, a indicação para o governo do estado, do interventor Mário Câmara, polarizou o poderoso domínio político dos coronéis e da igreja. No interior do estado, as acirradas disputas pelos "currais eleitorais" ganharam requintes de guerrilha urbana como o aparecimento de jagunços e bandos armados, com fins puramente políticos, nada tendo a ver com cangaceiros de Lampião, Antonio Silva, etc.
Em Parelhas, a nomeação de Ageu de Castro para prefeito municipal, em 1934, pôs em alvoroço a política local, dominada por toda a elite de coronéis, liderada pelo ex-prefeito Florêncio Luciano, apoiado por Antão Elisiário, Laurentino Bezerra, Manoel Virgílio, Graciliano Lordão e outros, tendo como aliado da igreja o padre Vicente de Freitas.
A luta política entre Ageu de Castro e a oposição de coronéis parelhenses descambou para o confronto armado que culminou com o famoso "Tiroteio de 13 de Agosto" daquele ano.
Com certeza esta foi à quadra mais importante da história política de Parelhas, que, infelizmente nunca foi resgatada, até porque, 70 anos após existem vestígios partidários da época. Os "Perrepistas", que usavam bandeiras verdes e os "Pelabuchos" que adotavam a cor vermelha, deram origem a UND e PSP, depois ARENA e MDB e finalmente, Bacuraus e Bicudos.
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